DA ARCA DO VELHO #3

O planeta (a natureza (?)) sempre revida aos ataques. Alguns retornam (?) ao homem e o prejudicam diretamente. Buracos na camada de Ozônio, epidemias letais, vida cada vez mais curta para uma história cada vez mais rápida.

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Depois de um bom tempo, resolvi voltar a postar as velharias, do século XX, do adolescente escritor.

Aqui, vemos uma mistura de ideias e muitas dúvidas, indicadas pelas aspas, sublinhados e interrogações – exatamente como no original, manuscrito – e um pouco de erros de concordância, na bagunça do jovem escritor. Interessante que, novamente, cito coisas da atualidade. Adivinha? Epidemia letal. Isso dito em Maio de 1995 (sabe do que eu estava falando? Epidemia do Ebola, no Zaire). De novo há 25 anos! Lembrando que o que me espanta não é um poder premonitório, que não tenho, é o fato de eu estar falando o que acontecia naquela época.

27.05.95 (13:49). Os avanços tecnológicos e as facilidades da vida moderna vieram para facilitar a vida do homem, mas ao mesmo tempo criam obrigações que quase nunca são respeitadas pelas pessoas.

Cada vez mais modernas são as armas criadas para defender o cidadão, mas a falta de estrutura, o descontrole e o descaso de muitos faz com que esse arsenal caia em mãos erradas, voltando-o contra as pessoas para quem ele foi feito para defender.

Carros, máquinas e fábricas são fortes aliados no mundo moderno, mas o capitalismo “selvagem” (?) e o uso indiscriminado desses implementos os poluentes no planeta. Lixo acumulado que temos que conviver por causa da ganância de alguns.

A necessidade de mais moradias, de mais espaço, exige que se abra mais espaço na floresta, mas as queimadas e desmatamentos modificam bruscamente o “equilíbrio” (?)

O planeta (a natureza (?)) sempre revida aos ataques. Alguns retornam (?) ao homem e o prejudicam diretamente. Buracos na camada de Ozônio, epidemias letais, vida cada vez mais curta para uma história cada vez mais rápida.