Body Builder
- RafaelCiampi
- 7 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de mai. de 2020
Tem que ter saúde para fazer uma receita saudável? Na culinária, cabe fazermos arte?
Cheguei àquela idade em que o exercício físico deixa de ser uma brincadeira, uma distração, uma simples forma de queimar aquele excesso de energia adolescente e se torna uma obrigação médica. (Está lá no prontuário, pode ler: pelo menos três vezes na semana.) Como miséria pouca é bobagem, além de malhar, tem que fazer dieta. Ou seja, correr muito e comer pouco.
Hoje, resolvi inaugurar o cardápio “body builder”. Li, em algum lugar (quem se importa com a fonte? O importante é a fofoca!), que o açafrão, que conhecemos como cúrcuma, tem uma série de propriedades interessantes para quem está com os sintomas de sedentarismo obeso. Esse deve ser o código do CID. Inclusive, se açafrão faz mal, chama o SAMU!
Como ganhamos um pote do tal pó de pirlimpimpim, cheinho, da Tetê, resolvi atochar o ingrediente (muito mesmo. A ponto de levar a suspeita contra mim. Fiquei com a mão amarela), num peito de frango que separei para assar (contei que fiquei assustado com o prognóstico do médico?). Além disso, fiz um arroz com cenoura (tem que conseguir comer esse trem de algum jeito!!). Com muita cebola. (Sério, exagerei! Eu tenho um tipo de preguiça de cortar só a metade. Se não for bom comer muito, ainda bem que eles já devem estar a caminho.)
Servi, também, um molho de tomate – junta tudo e joga fora. Mistura de dois molhos: um restinho da última macarronada e o anterior, sapecado de catchup que, como diria a minha mãe, levou o maior fora. (Como é aquela história do amor? Só na propaganda mesmo!) E salada (sim, tem que ter): agrião, tomate e a metade da cenoura que eu ralei e não coube na panela do arroz.
Me servi, não coloquei cenoura crua, pois a cenoura do arroz era um pouco etnocêntrica e não admitiu tanta diversidade cultural (ops, isso é de outro assunto!). Rango bom. Eu que fiz, não houve outras testemunhas, facinho de elogiar!
A boa notícia é que já perdi uns 3, ou 4... vamos pensar grande, 5 minutos diante do vaso sanitário, para fazer xixi (no desespero comecei a tomar um chá para incentivar as idas ao banheiro, tem até pimenta na garrafada). Se deu certo? Não sei. Mas que foi divertido, foi!
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