NO SHOPPING
- RafaelCiampi
- 1 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Sentado no shopping. A música que eu estava ouvindo no carro, ainda soando na cabeça. Pessoas passando. Comendo, conversando, pensando, vidradas no celular, trabalhando. Crianças gritando. Como gritam alto! Será que é por causa do tanto de açúcar que consomem?
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Sentado no shopping. A música que eu estava ouvindo no carro, ainda soando na cabeça. Pessoas passando. Comendo, conversando, pensando, vidradas no celular, trabalhando. Crianças gritando. Como gritam alto! Será que é por causa do tanto de açúcar que consomem?
Pedi um café grande. Esse é o grande? Pensei, quando chegou, mas não tive coragem de falar. Dinheiro tem que ser gasto como as outras pessoas querem que se gaste. Se não, é sem graça e dá fama de pão duro.
É janeiro. Não tem ninguém em Brasília (as pessoas existem, sim. Não tenho poderes mediúnicos. Falei no sentido figurado). Adoro esse período. A sensação de espaço, de que estamos num eterno domingo à tarde, é muito boa!
Mais gritos. Deve ser por causa do ritmo cardíaco infantil, mais acelerado.
A rotina é uma coisa interessante. A lanchonete estava cheia, quase lotada, quando cheguei. Agora, quase vazia. E não foi porque eu entrei.
Veio a conta! O café era pequeno.
E pensar que aquela sensação de tranquilidade na cidade, não chegava aos pés do que vivemos, hoje.
Tempos saudosos pré-pandemia. Talvez menos saudosos. O mundo há de mudar, 2020 entrará para os livros de História: manifestações, dor e perda.... Que os tempos saudosos pré-pandemia sucedam outros mais respiráveis....